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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Torta de limão

Ingredientes:Base da Torta:
  • 200 g de biscoito maisena
  • 150 g de margarina (ou 3 colheres - sopa - cheias)
Recheio (mousse de limão):
  • 1 lata de Leite condensado (395g)
  • 1 caixa de creme de leite (200g)
  • Suco de 4 limões
  • Raspas de 2 limões
Cobertura:
  • 3 ou 4 claras de ovo
  • 3 colheres (sopa) de açúcar
  • Raspas de 2 limões para decorar

    MODO DE PREPARO

      Base da torta:
      1. Faça uma farofa com o biscoito maizena no liquidificador ou processador
      2. Junte a margarina e bata mais um pouco
      3. Despeje numa forma, obrigatoriamente de fundo (aro) removível (27cm diâmetro)
      4. Com as mãos (principalmente as pontas dos dedos), espalhe essa farofa no fundo e nas laterais da forma, cobrindo toda área, como um copinho (um berço) para receber o recheio e a cobertura - aperte até ficar uniforme e grudado
      5. Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 10 minutos antes de receber a mousse - fogo brando
      Recheio:
      1. Bata todos os ingredientes no liquidificador (exceto as raspas de limão, que deverão ser misturadas à mão) até obter um creme liso e espesso (uma mousse)
      2. Coloque sobre a base de biscoito maisena, após ter passado pelo forno
      3. Por cima da mousse, vá espremendo as claras batidas em neve - se não tiver o saquinho com o bico de confeitar, é só improvisar um saco plástico limpo com um pequeno corte na ponta
      Cobertura:
      1. Bater as claras em neve
      2. Acrescente o açúcar e bata mais um pouco, até obter um ponto de suspiro
      3. Conforme já explicado no item anterior, as claras serão usadas por cima da mousse, em forma de gotas ou não, já que poderão ser espalhadas e mexidas irregularmente, dependendo da criatividade de quem elaborar
      4. Feita a cobertura, leve ao forno novamente até dourar o suspiro
      5. Deixe esfriar e desenforme sem cutucar, apenas elevando o fundo falso, lembrando que o fundo da forma não pode ser retirado, senão a base quebra - veja a foto
      6. Antes de espremer os limões na elaboração da mousse, rale-os para obter as raspas

    Carreira e amor: dá pra ser feliz nos dois?


    1- Por que não estamos conseguindo equilibrar vida profissional e pessoal?

    Porque a balança de sonhos, obrigações, planos está pendendo, hoje, mais para o lado profissional do que pessoal. Tanto que numa pesquisa que coordenei, as 200 mulheres de perfil inovador selecionadas só sabiam responder sobre carreira, carreira, carreira, diante da pergunta "Qual é o seu sonho?".
    No passado, as mulheres queriam sair de casa e contribuir profissionalmente para a sociedade e para elas mesmas (com a realização profissional). Agora, elas não conseguem no dia a dia sair do escritório ou outro local de trabalho e voltar para casa, cuidar um pouco do seu lar, das suas relações pessoais, de si mesmas. Nos últimos 20 anos, principalmente, avançamos muito no âmbito profissional, ocupamos o nosso espaço. Agora o grande desafio é o de reorganizar a vida pessoal. 

    2-  Dê algumas dicas para esse equilíbrio acontecer. 

    Em primeiro lugar, essa é uma tarefa individual. Cada à mulher tomar atitudes para melhorar a sua balança entre trabalho e vida pessoal. No meu livro MULHERES DE SUCESSO QUEREM PODER... AMAR (Editora Gente) eu discuto seis mudanças de atitude que ajudam nesse desafio atual:

    2.1 largar a capa de mulher maravilha e agir como uma mulher adulta
    . Ou seja, parar de achar que só ela pode fazer tudo bem-feito, reduzir a mania de perfeição, agir diante do amor como uma mulher adulta, e não uma adolescente que ainda busca o príncipe encantado sem defeitos e com um castelo de riquezas. 

    2.2 Decifrar o homem de hoje. Ele também vive um período de transição e as referências de pai e avô não lhe serve mais. 

    2.3 Redimensionar seus planos de vida para caber amor nela. Somos incentivadas a traçar plano de carreira, mas o ideal é traçar plano de vida, em que você coloca seus desejos profissionais e pessoais. Isso ajuda a conciliar. 

    2.4. Achar tempo e energia. Esses são os principais problemas atualmente. Mas é preciso se esforçar para abrir tempo na agenda para se divertir, namorar, recarregar as energias. E tem mais: quem tem vida pessoal, tem vida amorosa e sexual, produz melhor profissionalmente. 

    2.5 Cultivar o desejo.  
    A vida está tão pesada para a mullher que ela pode deixar de lado sua feminilidade, sua sensualidade e suas necessidades/vontades de mulher.  Fique atenta a isso!

    2.6 Criar vínculo e cumplicidade com o parceiro de modo que um também colabore com a carreira do outro. O casal deve ser parceiro, e não competir. Juntar forças, sonhos, ideias de como se pode viver melhor.

    3- Como as mulheres que colocaram a vida profissional em primeiro plano e deixaram a amorosa de lado estão lidando com isso?

    A palavra-chave para esta pergunta é: escolha. Fazemos escolhas o tempo inteiro. E elas implicam perdas e ganhos. Ter consciência disso é fundamental para que a gente não veja tantas mulheres que jogaram todas as fichas no emprego se sentindo frustradas porque não sobrou nada além do cartão de visitas depois que a carreira passou. 
    Como jornalista, já entrevistei mulheres que escolheram focar na carreira e estão bem. Mas entrevistei e entrevisto muito mais mulheres que querem outras coisas também, como casar e ter filhos, e ficam adiando, adiando... Por medo de não conseguirem conciliar as coisas. Eu defendo que é possível conciliar. Não é fácil, mas é possível. E vale a pena encarar o desafio. Ter sucesso profissional é maravilhoso, mas não me adianta se eu não tiver companhia para tomar um vinho na sexta à noite, por exemplo. Amo minha profissão, amo também o meu marido (que é um companheirão) e amo também ser mãe. 
    Fico preocupada com a ilusão criada pela medicina de que a mulher pode ser mãe a qualquer hora. Não é bem assim. E não se descongelam filhos como se descongela lasanha. Se há o desejo de ser mãe, aconselho trabalhar bastante, mas achar tempo e energia para paquerar, namorar, fertilizar, ter um filho. Muitas mulheres conseguem, por que você não conseguirá? A vida é sua, a rédea está na sua mão, e não na do seu patrão, do seu cliente exigente...

    4- Você sente que as mulheres estão apenas com foco nas suas carreiras ou buscam ser empreendedoras – terem seu próprio negócio?

    Entre os empreendedores, os números mostram, as mulheres são maioria. Um dos motivos é que o negócio próprio facilita a conciliação entre trabalho e vida pessoal. Mas não é só isso. As mulheres têm inteligência, garra, facilidade para comandar equipes, criatividade, capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, empatia... Características bem-vindas aos empreendedores. É uma saída para muitas profissionais incríveis que não conseguem um mínimo de flexibilidade dentro das empresas. E aí as empresas perdem talentos por não oferecerem essa flexibilidade, por não compreenderem que precisam ajudar suas funcionárias a equilibrar trabalho e vida pessoal. Felizmente algumas empresas mais modernas estão "acordando" para essa questão. Trata-se de uma questão social, de sustentabilidade da nossa sociedade. Imagine só se a grande maioria das mulheres não tiver mais filhos porque não consegue conciliá-los com o trabalho? 

    5- "Os homens têm medo de mulheres independentes". Mito ou verdade?

    Verdade. Principalmente daquelas que gritam, só dão ordens, tratam os homens bem mal, como se eles fossem funcionários. Até eu tenho medo dessas... Falando sério, os homens andam reclamando que estamos muito mandonas. E fazemos isso porque gostamos de mandar e também porque temos de ser tão assertivas no trabalho para impormos respeito que temos dificuldade de fazer o corte quando entramos em casa. Além disso, há homens culturalmente mais machistas, que têm dificuldade de aceitar essa independência. Mas os mais jovens já aceitam melhor. E não tem outro jeito. Eles terão que se acostumar. Para ajudar nesse processo, podemos controlar nosso lado mandão e tratá-los como parceiros, e não de forma negativa, olhando de cima para baixo, não é?

    6- Estamos cada vez mais agressivas (no sentido da personalidade) por conviver em ambientes masculinos. Como lidar com isso?

    Falava disso na resposta anterior. Cabe ficarmos atentas ao nosso comportamento e buscar formas de controlar tanta agressividade (que é mais útil na carreira do que na vida pessoal). Uma vez meu marido me disse, sentado no sofá ao lado do nosso filho: "Joyce, já reparou que você está entrando em casa às 9 da noite, pisando firme e olhando para nós como se fosse passar uma matéria para escrevermos?". Ele tinha total razão. E que bom que temos abertura para que ele pudesse se expressar e puxar a minha orelha. Daí em diante, resgatei um hábito que faz meu cérebro lembrar que não estou mais na redação da revista: dou um beijo na boca dele, bem dado, e um beijo no rosto do meu filho. Outro hábito que me ajuda a controlar a agressividade é fazer acupuntura. Lá eu desabafo, reequilibro as energias, cuido da saúde física e mental. Caminhar na praia, nos fins de semana, também alivia minhas tensões. 

    7 - E quando o homem ganha menos no casamento? Como lidar com isso sem ficarmos autoritárias?

    Em todas as entrevistas que tenho dado, desde que lancei meu livro, essa questão aparece. Sinal de que é nesse ponto que, digamos, o “bicho pega”. Os homens ainda estão se acostumando com essa realidade, e as mulheres também. Agora, a forma como essa mulher que ganha mais encara o dinheiro é fundamental. Se ela encara o dinheiro como um fim, o relacionamento dela ficará difícil de perdurar. Se ela encara como meio de o casal realizar sonhos, planos, que não se encerram no terreno financeiro, fica mais tranquilo lidar com a situação. Na fase em que escrevia o livro, me preocupava que os holofotes virassem muito para o meu lado e meu marido se sentisse incomodado, renegado. Aí, preocupada com meu relacionamento, o incentivei a criar um site para expor seu trabalho como jornalista/economista especializado em estudos setoriais. Na época do lançamento do meu livro, abrimos um espumante para comemorar dois feitos: meu livro e o site dele. Não sou mais do que ele só porque posso em algum momento obter mais sucesso. Ele sabe disso, eu o admiro profissionalmente, e ele me admira profissionalmente.

    8- Você acha que esse ritmo alucinante profissional das pessoas tende a diminuir ou não tem volta?

    Vivemos em tempos de mudanças rápidas, de dinamismo, aceleração, informação em excesso, cortes e enxugamentos nas empresas em nome da competitividade, tantos estímulos digitais... Isso não mudará. Mas muitas mulheres começam a perceber que a emancipação feminina trouxe vitórias e também um mundo de cobranças e obrigações. Ou seja, ela não está causando a felicidade que se imaginava. Vamos voltar sete casas? Não. Vamos trazer o pêndulo para o meio, para o equilíbrio, assim poderemos desfrutar de vários momentos alegres que apenas o sucesso profissional não é capaz de dar para a maioria. 

    9- Fale três inimigos do relacionamento. E três aliados.

    Vou eleger como inimigos do relacionamento: a intolerância (briga construtiva sim, mas aquela em que os dois brigam por brigar só mina o amor), a ansiedade de desempenho no sexo (quando vira competição, os dois se sentem pressionados a dar um show) e a falta de tempo para o relacionamento (há casais que mal se encontram, e quando se encontram só falam de problemas...).
    Três bons aliados: a empatia (se eu me coloco no lugar do outro, é mais fácil fazer acordos), o bom humor (casais que riem juntos ficam juntos), sexo lúdico (em que os dois se divertem, trocam carinhos, mantêm-se atraentes um ao outro). 

    10- Por que as mulheres desenvolveram tanto lado mental, mas não o emocional. O homem continua sendo o centro do universo de muitas delas.

    O homem ainda é o que nós, mulheres, temos, sem ser de lata e com um coração batendo. Eu gosto dos homens, tenho dois em casa. Você fala sobre as mulheres que pensam serem felizes somente depois de achar sua metade da laranja? Esse pensamento está atrasado, claro. Mesmo porque é um desafio tão grande chegar a 16 anos de casamento, como é o meu caso, que eu digo no livro: hoje, o amor é um encontro de inteiros, e não mais de metades que se complementam. Os dois precisam querer muito que o relacionamento dê certo, precisam investir tempo e energia, precisam ter a coragem e a persistência de insistir nesse amor, em vez de fugir dele e se separar tão facilmente diante do primeiro conflito. Não prego insistir num amor tóxico, mas também não desistir diante do primeiro obstáculo, achando que você aperta um botão e vem um amor pronto. Amor é construção. 

    11 – A maternidade cada vez mais adiada em detrimento da carreira. Como fica a cabeça desta mulher, com tantos paradoxos? 
     
    Como disse, o relógio biológico "grita". É uma escolha, e pode acontecer na paralela da carreira. Agora, se eu nunca paro de ler relatórios para ir paquerar, namorar, casar, chego aos 40 anos aflita porque preciso ser mãe a qualquer preço. E meus óvulos já não são jovens... E estou no auge da carreira... E acho que não posso realizar o sonho da maternidade porque meu chefe não quer. Isso tudo é para pirar a cabeça da mulher. Vamos agir como mulheres adultas e responsáveis pela própria vida?
    A pergunta essencial é: o que eu quero? O que vai me fazer feliz? E ter coragem de bancar os próprios sonhos. Uma ótima profissional vai conseguir prosseguir na carreira, nesse emprego ou em outro, sem que a maternidade arruíne tudo. E ter um filho com um pai bacana, que você ame, do seu lado, é a melhor das opções. Eu, pelo menos, experimento isso na minha vida. Tive muita dificuldade para engravidar, quase morri próximo do parto, e meu marido estava ao meu lado, me dando força, dividindo as dores e alegrias. Sou muito grata a ele por tanta força que me dá na vida pessoal e profissional. E sei que é recíproco. 

    Joyce Moysés
     é jornalista há 25 anos, especializada em amor, sexo e carreira, também palestrante e autora do livro Mulheres de Sucesso Querem Poder... Amar (Editora Gente). Para contatá-la e ler a introdução do livro, visite o site www.joycemoyses.com.br.


    Créditos da foto: André Schiliró  

    Vacinação: responsabilidade coletiva



    1) Por que a vacinação é uma responsabilidade coletiva? 

    Muitas doenças têm sido controladas, e até erradicadas, graças ao extenso uso das vacinas. Quando se imuniza grande parte de uma população contra uma doença qualquer, reduz-se de maneira tão significativa a ciculação do agente infeccioso que mesmo aqueles que não receberam a vacina se beneficiam desta situação, e a proteção se estende a todos. Algumas pessoas não podem receber algumas vacinas por estarem em tratamento de tumores, transplantes ou ainda com comprometimento de seu sitema imune. Portanto, vacinar-se é uma atitude de prevenção individual, mas também um exercício de cidadania. Colaborar para que tenhamos altas coberturas é essencial para a saúde pública.

    2) Por que, na sua opinião, as pessoas ainda não têm essa consciência?

    É um conceito relativamente novo, e a experiência vem se acumulando com resultados em diversos países, inclusive o Brasil, onde controlamos o sarampo, a rubéola, eliminamos a varíola e a pólio. Muitas vezes a estratégia inclui imunizar adultos e adolescentes, como é o caso da coqueluche, pois justamente essas faixas etárias são as responsáveis pela manutenção da circulação do agente e transmissão do mesmo para bebês pequenos, em quem a doença é grave. 

    3) Quais são os mitos da vacinação que devem cair por terra?

    Vacina não é só para criança! Talvez esse seja nosso grande desafio para uma mudança cultural. Hoje existem inúmeras vacinas destinadas a adolescentes, adultos, idosos, gestantes, viajantes, tabalhadores etc. As oportunidades de prevenção de doenças são inúmeras, e nossa população não tem ainda a consciência dessa importância. Outro mito preocupante é que as vacinas podem causar uma doença. Isso não existe. A vacina é feita para prevenir, e não causar doenças. Sua composição envolve fragmentos dos vírus ou bactérias, mortos ou enfraquecidos, e que não são capazes de causar doenças. Cada vez mais trabalhamos com vacinas seguras e com efeitos colaterais menores.

    4) O que podemos fazer para ampliar essa consciência?

    A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) hoje congrega profissionais de todas as áreas com interesse em vacinas e desenvolve inúmeras ações em educação continuada do profissional da saúde, no sentido de aprimoramento e atualização. Ao mesmo tempo, procuramos esclarecer a população sobre a importância e o valor que as vacinas têm na sáude. Vacinar é um ato de amor e de responsabilidade social: "Indivíduo imunizado, coletividade protegida!".

    5) Quais são as principais vacinas que um adulto deve tomar?

    Hoje dispomos de uma série de vacinas que todos os adultos deveriam receber e manter em dia em sua caderneta: hepatite A, hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, HPV, meningite, gripe, febre amarela e outras. Muitas delas estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde.

    6) E as crianças?

    Para as crianças, o leque de proteção é ainda maior: BCG, hepatite B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, meningite por Hib, pneumococo, diarreia por rotavírus, meningite C, gripe, febe amarela, catapora, hepatite A, sarampo, rubéola, caxumba e HPV. Essas vacinas precisam ser aplicadas em várias doses, e felizmente muitas delas são combinadas numa mesma injeção, o que reduz muito o número de aplicações e aumenta a adesão da família ao calendário vacinal.

    7) Como é a eficácia das vacinas nos dias de hoje?

    As novas tecnologias permitem cada vez mais dispormos de produtos de mais alta eficácia com menores eventos adversos. Hoje podemos dizer que praticamente todas as vacinas apresentam eficácia superior a 90-95%, ou seja, são raros os indivíduos que não respondem adequadamente à vacinação.

    8) Quais as inovações no setor tecnológico?

    Os avanços não param, e em breve poderemos contar com vacinas contra a dengue, meningite B, malária e outras doenças. Estudam-se ainda vacinas contra a obesidade, o tabagismo, o mal de Alzheimer e várias outras doenças, mesmo não infecciosas. Realmente este é o século das vacinas.

    9) Como ampliar a consciência das empresas para a responsabilidade coletiva da vacinação?

    As empresas desempenham um importante papel na saúde do trabalhador, e as vacinas são parte integrante dessa busca pela saúde. As campanhas de vacinação contra a gripe, já tradicionais em muitas empresas, devem ser estendidas para outros produtos, como hepatite B, hepatite A, coqueluche, HPV, sarampo e outras. Está provado que a imunização reduz faltas ao trabalho e melhora a saúde e o rendimento do trabalhador, além de estender o benefício à saúde da família do mesmo. Além da proteção do funcionário, as empresas podem, e devem, contribuir para uma melhor condição de saúde da população da área onde elas atuam.

    Mantenha a postura correta no trabalho




    O corpo foi feito para viver em equilíbrio e harmonia, portanto, situações que alteram esse estado, comprometem a saúde. Postura curvada acarreta dores nas costas. Ombros curvados comprometem a eficiência digestiva e dificulta a passagem de alimentos, causando dores estomacais e úlceras.
    A fisioterapeuta Patrícia Lacombe, formada pela PUC de Campinas e especialista em tratamento postural, explica que “trabalhar oito horas diárias sentada significa ter 2.688 horas de pressão sobre os discos da coluna por ano”. Uma pessoa de 70 quilos que senta de maneira errada, aumenta em cerca de 50 quilos a pressão sobre o disco localizado na região lombar. Com passar do tempo isso pode ocasionar dores de cabeça, lombalgias e até hérnias de disco. "Quando há outros fatores coadjuvantes, como falta de condicionamento físico, esforço repetitivo e pequenos traumas, os riscos crescem consideravelmente", destaca a especialista.
    Para se prevenir, Lacombe recomenda pequenos gestos e mudanças de hábitos que podem simplesmente melhorar a postura corporal no trabalho e contribuir para o bem estar.
    - Pratique exercícios preventivos e terapêuticos. 

    - Policie a postura e fique de olho nos costumes de sentar e apoiar-se. 

    - Perceba e corrija como se acomoda na cadeira: seus joelhos devem ficar dois centímetros mais alto do que seu quadril e o pescoço deve ter uma distância de pelo menos 40 centímetros do computador.
    Mesmo na correria do dia-a-dia no trabalho, procure cuidar da sua postura.
     

    Cuidados especiais com a calcinha




    Nós mulheres adoramos comprar lingerie, não é mesmo? Mas o que mais gostamos mesmo é de nos sentirmos confortáveis com a peça escolhida. Pelo menos é o que aponta uma recente pesquisa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), que avaliou o comportamento de compra de roupas íntimas baseado na opinião de 1.100 brasileiras acima de 15 anos e de diferentes estados do país. Os resultados mostram que 38% das mulheres preferem comprar lingeries confortáveis, e 14,6%, as peças que consideram práticas.

    Muito bem. Mas lembre-se de que na hora da escolha e da lavagem é preciso prezar por sua saúde íntima. 

    Escolha consciente

    Nada impede que você compre “aquele” modelo sexy que a valoriza. Mas o ideal é deixá-lo reservado para ocasiões especiais. “Para o dia a dia, são recomendadas peças mais folgadas, de algodão, que permitem uma maior respiração da área íntima”, diz o Dr. João Leandro Matos, ginecologista do Hospital Cruz Vermelha Brasileira, no Rio de Janeiro. Ele explica que deve-se evitar as peças de lycra, pois deixam a região mais abafada e úmida, favorecendo o crescimento de fungos e bactérias.

    Como lavar

    Você pode lavar a sua calcinha na hora do banho com sabonetes especiais para roupas íntimas, mas essa deve ser apenas uma pré-lavagem, para depois proceder com a tradicional.

    O ginecologista diz que o sabão em pó e amaciante até são permitidos, mas o ideal é utilizar produtos mais neutros, sem muitos corantes e perfumes, para evitar alergias. As peças íntimas, colocadas na máquina de lavar, não devem ter contato com outras peças: panos de prato, toalhas de banho e de rosto. Você pode usar a máquina no enxágue e centrifugação.

    Atenção na hora de secar

    “A secagem deve ser feita em ambientes arejados. Jamais deixar em banheiros, que geralmente são abafados e úmidos, diz o Dr. João. 

    A peça deve ser pendurada do lado avesso para evitar contaminações. Muitos ginecologistas também aconselham passar a ferro o forro de algodão, para que a alta temperatura elimine microorganismos que porventura ainda estejam presentes.

    Lingerie nova

    Se você acabou de comprá-la, é fundamental que a lave antes do uso para evitar contaminações. “Hoje em dia, ninguém vai experimentá-la, mas ela ficará contaminada com germes provenientes do manuseio das mãos de várias pessoas”, diz o especialista.

    Outras dicas do ginecologista

    - Calcinha é como escova de dente. Nunca empreste de ninguém, e nem empreste a sua, pois pode transmitir doenças, inclusive o HPV.

    - A troca deve ser diária, mas se você mora em lugares quentes, após exercícios, ou se percebê-la úmida, a troca pode ser mais frequente, duas a três vezes ao dia. 

    - O uso de lencinhos íntimos também é indicado para a higiene.

    - O uso de absorventes diários protege a lingerie, mas seu uso também requer cuidados. Prefira aqueles que não possuem perfume, nem corantes. Observe também o fundo do absorvente, evite os plastificados e dê preferência aos modelos mais furadinhos, que permitem uma melhor ventilação. Troque-o sempre que estiver úmido.

    - Dormir sem calcinha pode ser uma boa alternativa para ventilar a região íntima, mas a maioria das mulheres não gosta. Então, opte por roupas e peças íntimas mais folgadas, e boa noite!

    Para saber mais acesse: www.higieneintima.com.br

    Nécessaire: o que levar no feriado




    Viajar no feriado de Carnaval... Que delícia! O momento é oportuno para  se divertir. Seja com as amigas ou com a família, vale a pena sair da rotina e conhecer lugares novos ou matar a saudade daquele recanto já conhecido e aprovado! Nessas horas, a única preocupação na nossa cabeça é repassar cada detalhe da viagem pra ter certeza de que não se esqueceu de levar nada. Seja seu destino o campo ou a praia, alguns itens não podem ficar de fora da sua nécessaire pra proteger sua saúde íntima. Fernanda Vilar Fonseca é ginecologista no Hospital Vita, em Curitiba, e deixou algumas dicas para a internauta.

    Produtos necessários

    Fundamental sempre, mas, pra quem vai à praia, o cuidado deve ser redobrado. Afinal, ninguém quer uma reação alérgica em pleno Carnaval, não é mesmo? “Os produtos de higiene que têm contato com a vagina devem apresentar um pH que respeite a região, como os sabonetes íntimos e os lencinhos umedecidos. É importante também evitar substâncias com álcool, pois este pode ser irritativo e alergênico. Ou seja, todo sabonete, papel higiênico e absorventes devem ser suaves e delicados”, informa Fernanda. A médica ainda explica que alguns fatores como roupas e higiene inadequadas, além de umidade vaginal, podem provocar proliferação de bactérias e desequilíbrio, ou seja, odor e corrimento. Neste caso, procure um médico assim que voltar de viagem. “A higiene de cada menina deve ser a mesma de qualquer mulher, começando pela área genital externa, mas lembrando de lavar entre os lábios vaginais e não usar duchas internas sem orientação médica”, continua a especialista.

    Calcinhas de algodão

    “As roupas, devem ser leves de preferência, as calcinhas mais à base de algodão para passar a maior parte do dia, permitindo a respiração natural da vagina, mas nada impede que, em momentos específicos, ou na folia, você use seu jeans, suas roupas de lycra e outros”, diz.

    Internet: até onde vai a liberdade?





    Se você já passou dos 30, provavelmente se lembra de uma infância bem diferente da que presenciamos hoje. Naquela época se brincava até tarde com a molecada na rua ou no parque, até ouvir os gritos da mãe chamando... Nada de computadores, tablets e celulares. A vida era mais simples, mas não necessariamente melhor ou pior. A internet é fascinante, um novo mundo que se abre ao nosso alcance, sem precisar sair de casa, imagine aos olhos de uma criança! Se bem usada, é uma ferramenta extraordinária, mas até onde essa liberdade pode ir? “A partir do momento em que a família decide presentear o filho com um equipamento tecnológico, deve estar ciente dos riscos que isso pode ocasionar, mas também da maneira como orientar e auxiliá-lo”, explica Sula de Boba, psicóloga especialista em infância e adolescência, em Camboriú, SC. 

    Estabeleça limites

    Crianças e adolescentes precisam de limites, na web não é diferente. “Os pais devem controlar a internet e evitar que ela controle seus filhos, defina suas rotinas ou influencie suas atitudes. Começar estabelecendo horários de acesso diariamente é uma forma eficaz de evitar a dependência perante a rede. A instalação de programas antivírus e conteúdos adequados com a idade de seus filhos também diminui o risco de envolvimento pela internet”, orienta a psicóloga.

    Converse bastante

    Mantenha sempre o diálogo aberto em casa, oriente seu filho sobre os perigos que ele pode encontrar no ambiente virtual, ensine-o a se proteger e mantenha a vigilância. Conhecer as senhas de redes sociais e e-mails dos filhos é uma questão de segurança, e elas devem ser usadas apenas quando julgar necessário. Quando seu filho sai, você não pergunta com quem vai sair, onde vai e a que horas volta?
    Entretanto, muitos adolescentes não aceitam o controle dos pais, e a senha vira uma fonte de desavenças. “O grau de confiança dos pais em relação aos filhos depende exclusivamente da segurança com que estes agem frente à tecnologia. Ou seja, se seu filho age corretamente, estipula seus próprios horários e percebe as influências exercidas pela internet, ele está apto a frequentá-la de maneira saudável, sem que os pais precisem intervir nessa relação, não necessitando do controle das senhas. Caso contrário, é necessário um bom diálogo, em que os riscos deverão ser mostrados e a tolerância deverá ser respeitada em ambos os lados, até que se chegue a um acordo”, opina Sula. 

    Cuidado nas redes sociais

    É cada vez mais comum o acesso às redes sociais por crianças. Aparentemente algo inofensivo, mas que exige atenção redobrada. Converse com seu filho e oriente-o sobre os perigos para ele e toda a família. Os mesmos cuidados que temos no dia a dia devem ser adotados na internet. A psicóloga adverte que pequenas ferramentas, como identificar os lugares frequentados, pessoas com quem seu filho mantém contato e opções que ele “curte” podem ser chamariz para bandidos. “Ensine-o a evitar a exposição excessiva nas redes sociais, adicionando e mantendo contato apenas com pessoas próximas e restringir ao máximo o acesso às fotos e informações pessoais”.

    Conheça seus amigos

    O cyberbullying é cada vez mais comum, especialmente entre adolescentes. Conhecer bem os relacionamentos dos filhos e manter um diálogo aberto, ensinando-o a se portar corretamente no mundo virtual ajuda a evitar essa situação. “A internet é um ambiente virtual onde o indivíduo pode assumir diferentes papéis e consequentemente diferentes identidades. Essa passagem de um ambiente para o outro pode ocasionar uma mudança no comportamento emocional. 

    Sendo assim, a internet pode abrir um campo de oportunidades a ele, e a escolha de alguns caminhos, sejam eles bons ou ruins”, diz a psicóloga. Ensine seu filho desde cedo a pôr-se no lugar do outro, a não fazer com os outros o que não gostaria que fizessem com ele. E fique atenta a mudanças de comportamento como isolamento, crises de choro e reações exageradas de raiva, que podem ser sinal de que algo está errado.

    Atualize-se

    Não é raro os filhos conhecerem mais do mundo virtual do que os próprios pais. Mesmo que essa não seja a sua “praia”, mantenha-se atualizada e conheça o ambiente em que ele está inserido. 
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