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domingo, 21 de abril de 2013

Guia Formandos...



A formatura é um momento inesquecível na vida dos formandos, que passam os longos anos da graduação sonhando com os grandes eventos que marcam o fim desta etapa. Por isso, para festejar a ocasião, ostrajes de formatura devem ser escolhidos de acordo com anseios, desejos e sonhos. Uma das tendências hoje é a exclusividade, oferecida por ateliers de alta costura, capazesde elaborar trajes glamorosos que representam qualidade e requinte.
Há 30 anos no mercado de alta costura, a estilista Juraci Lira revela que as formandas sonham com o vestido de formatura tal qual uma noiva idealiza e sonha com o vestido de casamento. “A formanda tem o mesmo sonho que uma noiva tem. Todas as minhas clientes são ousadas, nada tradicionais, antenadas com as tendências de moda, muito seguras e sensuais. Elas chegam cheias de sonhos e eu os concretizo com a minha experiência técnica”, ressalta Juraci Lira.

Quando o assunto é coletividade, fica difícil agradar todos. Uma escolha polêmica, condenada por uns e idealizada por outros é a padronização de cores. A estilista comenta que este tipo de escolha já está muito explorado e que as formandas devem usar peças que combinem com o seu estilo e formato de corpo. “Não gosto  de padronização de cores. Em minha opinião, a formanda deve realizar o sonho dela e optar pela cor que melhor entender. Às vezes a cor do padrão não realça com o seu tom de pele e cor dos cabelos.

Já presenciei formandas insatisfeitas com o vestido, não gostaram da cor, mas tiveram que vestir por imposição da comissão de formatura”, salienta. Para Juraci, a criatividade é um ponto forte e deve ser explorado nestas ocasiões. “O melhor vestido para mim é quando tomo a decisão sozinha, a formanda se entrega e confia totalmente em mim. Já cheguei ao ponto de mandar a formanda procurar outra profissional porque vi que não estávamos em sintonia" complementa a estilista.

Segundo a profissional, o vestido ideal é aquele que tem corte e acabamento impecável. Um alerta pertinente é em relação aos tecidos utilizados na confecção dos vestidos. "Não é preciso nem que o vestido tenha bordado, basta ele ter corte e acabamento. Quanto aos tecidos, têm que ser nobres, e aconselho o uso da musseline de seda pura, gazar de seda pura, tafetá, chantum, zibeline ou tule", enfatiza. Os vestidos precisam ter leveza e caimento, algo que fazendas pesadas não proporcionam.

Quanto a seguir tendência de cores da estação, é algo que Jurací não aconselha, visto que as cores da moda não são determinantes nessa hora, pois o que conta é a realização do sonho. Os tons de vermelho, verde e azul são os campeões no momento de decidir a cor.
Embora o baile seja o principal traje, roupas arrumadas e não tão formais são utilizadas em outros eventos comemorativos da formatura. Após a colação de grau, as famílias geralmente se reúnem em restaurantes ou, até mesmo, em casa e, muitas vezes, a formanda não sabe qual roupa usar.

A estilista Juraci aconselha que “para algo mais íntimo, um jantar em família cabe usar um vestido estilo coquetel dress ou bandagem, aqueles bem coladinhos”, comenta. Vale salientar que o coquetel dress é indicado para quem está fora de forma e a bandagem para as mais esbeltas.

Como ajudar o filho a se enturmar na escola


O seu filho está sempre sozinho, trancado dentro do quarto e não se relaciona com as outras crianças da escola? Então é hora de tomar uma atitude! Quando a criança é muito isolada, ela pode precisar de ajuda para conseguir socializar e melhorar o relacionamento com os colegas de sala.
Veja as dicas da orientadora educacional e professora de Ética e Formação Humana do Colégio Pitágoras Cidade Jardim em Belo Horizonte (MG) Beatriz Vilas Boas Marprates e da psicóloga e professora do Gymboree Brasil Marcella Motta e saiba como orientar seu filho a fazer novas amizades.

Menina triste na escola
Foto: Ablestock/Keydisc
Como ajudar a criança
Em primeiro lugar, é importante entender o que significa a palavra solidão. Segundo a psicóloga Marcela Motta, esta é a discrepância entre os níveis de contatos sociais desejados e os conseguidos, ou seja, um estado emocional de sentir-se sozinho, solitário. “Vivemos em uma cultura que valoriza a habilidade de socialização e interação social. Quando os pais percebem que seu filho é uma criança solitária, a primeira coisa que deve ser pensada e refletida é o que está causando este comportamento”, afirma.
Beatriz Vilas Boas dá algumas dicas para ajudar no processo de socialização:
- Crie oportunidades para que seu filho participe de atividades que goste. Esta é uma boa forma de estimular seu convívio social;
- Não force seu filho a participar de alguma atividade. Pelo contrário: chame a atenção dos pontos interessantes e divertidos que esta atividade poderá proporcionar. Caso ele se recuse a participar, não critique o seu comportamento e nem o compare com as outras crianças: essa atitude só contribuirá para a sua baixa autoestima;
- Seja modelo para os seu filho, pode ser que o está faltando seja apenas mais treino para as situações sociais. É muito comum e natural os filhos copiarem seus pais. Eles observam a reação dos pais numa situação de convívio social e ao passar por uma situação parecida, saberão como se comportar;
- Avalie de que jeito está criando seu filho. Pais superprotetores e que querem resolver todos os seus problemas geram filhos muito dependentes e pouco autônomos, que não conseguem ter iniciativa e nem vencer as dificuldades que apareçam. O ato de interagir com outras pessoas é trabalhoso e exige uma boa dose de iniciativa;
-Se o isolamento estiver interferindo muito na vida de seu filho, a ponto de não querer ir mais para a escola e nem sair de casa, é prudente buscar a ajuda de um profissional. Nessa fase é natural ele querer a companhia de seus amigos e se ele não está conseguindo se relacionar, com certeza está sofrendo e precisando de ajuda para vencer suas dificuldades;
-Encoraje seu filho a falar sobre seus medos e dificuldades. Nunca menospreze seus sentimentos, ele precisa saber que não está sozinho e que pode contar com você.
Causas do problema
São tantos motivos que levam uma criança a se isolar que fica difícil saber exatamente o que está acontecendo. Segundo Beatriz, os pais devem se perguntar por que o filho está sozinho e se afastando dos colegas. “A resposta para essa questão virá através da observação do comportamento do filho no espaço de convivência com os seus iguais, por meio de um diálogo com o filho e com os profissionais da escola”, aponta a profissional.
Marcela complementa a informação apontando alguns motivos que podem causar o problema:
- Uma criança pode se tornar solitária por ausência parental, algo muito comum em nossa sociedade moderna, que exige que os pais trabalhem o dia inteiro;
- As crianças aprenderam a brincar sozinhas, assistindo televisão, jogando em seus computadores ou outros jogos eletrônicos;
- Violência familiar;
- Características próprias ou questões psíquicas, tais como a timidez, introversão, inibição social, superproteção, depressão e baixa autoestima;
- Separação dos pais;
O papel da escola
É fundamental que os professores e coordenadores do colégio fiquem atentos e observem sinais de que a criança está se isolando do resto.  “Quando a criança tem dificuldade de se enturmar, o professor pode ajudar e intervir. Sua postura é extremamente importante e necessária para que a criança se sinta confortável com o espaço que a acolhe”, informa Marcela.
Outro caminho a ser explorado é incentivar atividades grupais, aulas de teatro e artes. Essas atividades servem como pontes para aproximar a criança solitária de algum grupo. “Porém, se a criança continuar solitária, talvez seja realmente um mau ajustamento dela com a escola. É importante o diálogo dos pais para saber se ela se sentirá mais feliz em outro colégio”, revela a psicóloga.
Trocar de escola funciona?
Muitos pais trocam os filhos de escola quando notam que as crianças não estão se enturmando. “A mudança de escola deve ser avaliada de forma criteriosa, pois faz parte do crescimento do indivíduo vencer barreiras, dificuldades e lidar com suas frustrações. Fugir do problema em nada ajudará no seu processo de crescimento. Nesse caso, o problema só mudará de lugar, pode ser que na nova escola a situação se repita, pois as dificuldades sociais ainda não foram vencidas”, afirma Beatriz.
A especialista também afirma que trocar de escola só será eficaz quando a criança sofre bullying e não sabe como vencê-lo. “Um ambiente novo dará a ela a oportunidade de fazer diferente e começar uma nova história. O importante é ajudar a criança a se sentir feliz, pois nessa fase ela passa muito tempo na escola e precisa se sentir segura e confortável”, conta.
Soluções para o problema
Quando os pais não conseguem achar uma solução adequada para o problema dos filhos, o mais indicado é buscar a ajuda de um profissional. “Se a criança tem nitidamente grande dificuldade de se socializar,independente de onde esteja ou com quem, os pais devem procuram o auxílio de um terapeuta”, aconselha Marcela.
Conversar com os professores na escola também é uma alternativa, pois boa parte do desenvolvimento infantil acontece dentro da sala de aula. “A troca de informação dos professores com os pais é fundamental, até mesmo para saber se a criança é assim apenas naquele determinado contexto ou se tem o mesmo comportamento fora da escola”, conclui Marcela.

Consultoria: Marcella Motta, Psicóloga e professora do Gymboree Brasil

Não ter vergonha de falar sobre sexo com os filhos evita que jovens se exponham a riscos


Conversar com os filhos adolescentes pode ser, para muitos pais, uma tarefa árdua. Quando atingem certa idade, muitos jovens se fecham para a família e buscam nos amigos os novos confidentes, com quem vão compartilhar suas experiências e sentimentos. Nesse cenário, sexo pode se tornar o mais espinhoso dos assuntos. Mas, apesar das dificuldades que muitos adultos ainda têm de falar abertamente sobre esse tema, é responsabilidade deles garantir que seus filhos iniciem a vida sexual seguros e bem informados.
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) realizou neste ano uma pesquisa –em parceria com a Bayer– sobre a vida sexual dos adolescentes de São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Curitiba. O estudo, divulgado em setembro, revelou que mais da metade dos jovens entrevistados iniciou a vida sexual até os 17 anos e 73% deles não usaram nenhum tipo de contraceptivo em sua primeira relação sexual.
Segundo os especialistas consultados , a falta de informação ainda é um grande fator de risco entre os jovens, apesar de sexo estar em todos os lugares, das novelas à música pop.
Para Cláudia Bonfim, vice-presidente da Abrades (Associação Brasileira para a Educação Sexual), os adolescentes hoje conhecem bem a parte “operacional” do sexo, sabem como fazer, conhecem posições, mas não entendem como usar preservativos e anticoncepcionais e não sabem lidar com o aspecto emocional.
Mas falar sobre sexo não é apenas listar problemas como gravidez e doenças sexualmente transmissíveis e explicar como evitar. Prazer, responsabilidade e sentimentos também fazem parte da educação sexual e devem ser tratados em casa. “Os pais não podem privar o filho dessas informações e não podem acreditar que ele vai aprender em outro lugar”, diz Cláudia.

Desde a infância

É unanimidade entre os especialistas consultados que a educação sexual começa na infância e, desde as primeiras demonstrações de interesse do filho, os pais devem se mostrar abertos a essa conversa.
Quando a criança fizer uma pergunta, a resposta deve ser simples e fechada naquela questão, sem partir para lições completas sobre sexo que ela pode não entender ou não estar interessada. Mas esclarecer a dúvida é importante porque, segundo Sylvia Faria Marzano, terapeuta familiar e sexual, a cumplicidade começa a nascer aí e a abertura para conversar quando o jovem começar sua vida sexual vai depender de como o tema foi levado pela família desde o início. “Se os pais forem verdadeiros, cada vez mais a criança confiará neles”, diz.
Quando a criança estiver para entrar na puberdade, entre os nove e dez anos, o diálogo pode ser ampliado, preparando os jovens para as mudanças que eles vão começar a enfrentar. “A primeira coisa é explicar o que vai acontecer com o corpo, como vai mudar, contar que vão nascer pelos, que a menina vai menstruar e que a partir daí ela poderá engravidar.

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